quarta-feira, 16 de junho de 2010

Reinventar

Quando as asas não suportam o peso do novo, descubro caminhos no olhar.

Quando o olhar não alcança, abro o coração e a voz se torna mais forte.

Sou feita de possibilidades, não pretendo desperdiçar o foco de luz deixado em mim.

Percebo a vida, toco-a e respiro esta existência com alegria, sorrio.

Não sei ser de outra forma a não ser, “eu”.

Sou assim: Incompleta, imperfeita, imatura.

Permito nas limitações,

Conhecer, descobrir, agregar, preencher.

Sou ansiedade, fogo, nada.

Sou euforia, coração, tudo.

Sou terna, mania, menina.

Sou vermelho embriagado. SANGUE.

Azul da calma. LÁGRIMA.

Invisível que tateia. IMAGINAÇÃO.

Sou mulher descobrindo ser mulher.

Sou arco íris. Breu.

Sorriso escancarado

Lágrima derramada. Deserto.

Febre contida. VENENO.

Dor profunda, Corte na carne... Sou infantil.

Afago, Abraço, Protejo, Amo. FAVOS DE MEL.

Insignificante, um gigante. ANJO, DEMÔNIO.

Não Odeio, Eu permito sentir SAUDADE. MUITA SAUDADE.

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O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Fernando Pessoa

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