sábado, 22 de maio de 2010

Invisíveis, mas não Ausentes

"A morte não é o fim de tudo.
Ela não é senão o fim de uma coisa
e o começo de outra.
Na morte o homem acaba,
e a alma começa.

Que digam esses que atravessam a hora fúnebre,
a última alegria, a primeira do luto.
Digam se não é verdade que ainda há ali alguém,
e que não acabou tudo?

Eu sou uma alma.
Bem sinto que o que darei ao túmulo
não é o meu eu, o meu ser.
O que constitui o meu eu, irá além.

O homem é um prisioneiro.
O prisioneiro escala penosamente
os muros da sua masmorra.
Coloca o pé em todas as saliências
e sobe até ao respiradouro.

Aí, olha, distingue ao longe a campina.
Aspira o ar livre, vê a luz.

Assim é o homem.
O prisioneiro não duvida que encontrará
a claridade do dia, a liberdade.
Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?

Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo
De que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?

A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo.
É por demais pesado para esta terra.

O mundo luminoso é o mundo invisível.
O mundo do luminoso é o que não vemos.
Os nossos olhos carnais só vêem a noite.

A morte é uma mudança de vestimenta.
A alma, que estava vestida de sombra,
vai ser vestida de luz.

Na morte o homem fica sendo imortal.
A vida é o poder que tem o corpo de manter
a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela.

A morte é uma continuação.
Para além das sombras,
estende-se o brilho da eternidade.

As almas passam de uma esfera para outra,
tornam-se cada vez mais luz.
Aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.

O ponto de reunião é no infinito.
Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.
Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito”.

(Victor Hugo)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

...

Sabe aquelas coisas que imputamos por importantes,


Que nos encheram os dias e os anos passantes

Que nos tornaram imponentes, impotentes, imparciais, impacientes?

Não importam.

O que importa é estarmos no inverno

e mesmo assim conseguir ver as cores, as flores... os amores.

Isso importa.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

FALLEN - BLANK & JONES

Do you remember me,

I'm just a shadow now.

This is where I used to be,

Right here beside you.

Sometimes I call your name,

High on a summer breeze.

What I would give,

To feel the sunlight on my face.

What I would give,

To be lost in your embrace.



I've fallen from a distant star,

Came back, compelled because I love.

I'm caught between two different worlds,

I long for one more night on earth.



Do you believe in dreams,

That's how I found you.

But I can't be with you,

Till you take a leap of faith.

What I would give,

To feel the sunlight on my face.

What I would give,

To be lost in your embrace.



I've fallen from a distant star,

Came back, compelled because I love.

I'm caught between two different worlds,

I long for one more nïght on earth.

terça-feira, 18 de maio de 2010

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Seio de Minas

Eu nasci no celeiro da arte
No berço mineiro
Sou do campo, da serra
Onde impera o minério de ferro
Eu carrego comigo no sangue um dom verdadeiro
De cantar melodias de Minas
No Brasil inteiro

Sou das Minas de ouro
Das montanhas Gerais
Eu sou filha dos montes
E das estradas reais
Meu caminho primeiro
Vem brotar dessa fonte
Sou do seio de Minas
Nesse estado um diamante.

Paula Fernandes

DONA CILA (MÃE MINHA)


De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh`alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu

Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé

Salve, salve essa nega
Que axé ela tem
Te carrego no colo e te dou minha mão
Minha vida depende só do teu encanto
Cila pode ir tranquila
Teu rebanho tá pronto


Teu olho que brilha e não para
Tuas mãos de fazer tudo e até
A vida que chamo de minha
Neguinha, te encontro na fé

Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer

Ó meu pai do céu, limpe tudo aí
Vai chegar a rainha
Precisando dormir
Quando ela chegar
Tu me faça um favor
Dê um banto a ela, que ela me benze aonde eu for

O fardo pesado que levas
Desagua na força que tens
Teu lar é no reino divino
Limpinho cheirando alecrim

MARIA GADÚ

...Agradecimento...

De todo explendor, de toda glória que possa existir, que sinto e ainda irei sentir...
Obrigado por poder contemplar toda essa beleza...
Cor, cheiro, tato...VIDA.