terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pai

Entre os dias corridos
entre as horas contadas
a vida não avisa, acontece...
Que susto Pai...
Sem encontrar as palavras perdidas na emoção
encontro nas canções do Padre Fábio de Melo 
um conforto por não está agora do seu lado.
Estou indo Pai, 
Você é meu tudo, meu amor, meu Forte e amparo.


Vou vivendo assim,conhecendo o coração que você fez pulsar em mim....


Sou esta menina pequena que vê com olhos gigantes esta vida bela e  temos muito o que desfrutar ainda. Esta vida e coração que fizeste pulsar em mim... preciso de você aqui bem perto.


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Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor...Pra você


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A vida não perde o prumo
E assim vai seguindo o seu rumo
Desliza nos trilhos do tempo
Destrancando as portas do mundo

Florescendo a mata da serra
Dourando de sol nossa terra
A vida não se reserva
Seja inverno ou primavera

Segue o remanso lento
Esse rio imenso que quer chegar
Vai na força da vida que o convida
A nunca parar

Na solidão da terra
A cigarra espera pra ver chegar
O dia em que cantará pra misturar a voz
Na voz que a vida tem

A vida nunca desiste
É certo outro dia virá
E assim a semente cresce
O fruto aparece pra confirmar
E a luz que ao nascer da aurora
Despede a noite que dormirá
E a estrela resguarda o brilho pra
Que depois possa rebrilhar

A vida é parto constante
É pátria de todo andante
Quem chega, quem parte, quem fica
Reparte a dor da partida

Em todos os cantos do mundo
Ao nobre e ao vagabundo
A vida sorri generosa
Despertando verso e prosa

Segue o poeta triste
A dor que insiste em resguardar
Cestos de alegrias que se iluminam
De poema e sol

Segue a boiada mansa
Que na estrada avança querendo chegar
E eu vou seguindo a vida
Que vai amansando o meu coração

Poesia SertanejaPadre Fábio de Melo






Casulo


Inconseqüente casulo oprimido,
 onde andas com as verdades de agora?
Ontem no impossível relâmpago dos minutos visitastes meus sonhos!
Onde irás agora?
 Já que hoje as horas teimam em permanecer...
Mas sinto. 
Sentes?
Sonho ou acordo?

Juscélia Sousa

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Desabafo

Se não bastasse a incerteza do amanhã... sinto vazio no coração.
Não consigo acertar o compasso do dia-a-dia com as urgências deixadas a longo prazo.
Sinto obrigação e necessidade em não decepcionar os de sangue meu,
com minha proteção invisível.
Ilusão.
Minha pequenez inútil diante do gigante ser belo que gerei ... MEU FILHO.
Como mostrar o mundo, dizer que a vida é rigorosa, tendo em mim meus fracassos e dores?
Como mostrar as vitórias se permanece em mim o medo?
Como abrir a porta do sol, se sinto na casca fechada do inútil?
Sinto falta de sorriso
Sinto falta de paz
Sinto falta de mim

Não sou assim...
Mas por hoje, sinto vazio e perda
Triste, sem muitos planos
Considerando os planos de ontem...
Apenas mais triste, mais só, mais eu.
Dias que parecem eternidade...
Vida que segue... não tão simples...