quinta-feira, 17 de março de 2011

Quem?

Sinto frio, na espinha, no estômago.
Calafrio dessa (in)dependência diante da qual me descubro
tão honestamente despreparada.
Não me acho entre os livros nem nos meus avessos.
Não tenho respostas em divã de analista.
Sou vulnerável, recalcada e materna.
Sou firme, despudoradamente sem vergonha e egoísta quando quero....
Quero muito ainda ser tudo isso....
Mas quem cuidará de tudo isso? Eu?

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O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Fernando Pessoa

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