sábado, 21 de maio de 2011

Presente


Onde encontraste tanta força
para, na dor, sorrir
para, na alegria voos tão
altos alçar?
Onde encontraste tanta coragem
para mares abrir?
Onde encontraste esperança,
ao cair,
para reerguer-te e prosseguir?
Foste gerada assim...
Chuva no deserto,
sol em plena tempestade,
Dia e noite;
sol e luar
Para gerar, mar, lutar, sofrer,
viver e, sempre, recomeçar.
Sempre o mundo em ti
E sempre a voltar,
no destino de não ir
E sempre a ficar, 
no desejo de partir. 
Feridas,
por entre lágrimas e saudades
jamais vencidas,
Guerreira, 
Te fizeste-te assim...
Na emoção, a pura razão,
No chorar, a mais pura canção,
nas decisões, oceanos de emoções
E, no olhar, uma imensidão
de sonhos atingidos,
desejos partidos,
atos incompreendidos
Mas, em puro e profundo Amor,
no recôndito do coração.
Eu, tu, nós... 
Tudo ou nada,
Sempre renascendo, em cada estação.
E, por entre sensibilidade...
Permitido a vida entranhar nos poros... distribuindo flores em forma de sorrisos...
Presente de Deus...


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O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Fernando Pessoa

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